Criado em 1967, pelo empresário Assis Chateaubriand, o Museu Regional de Feira de Santana foi instalado no prédio onde funcionava a administração e balança de animais da feira de gado – posterior Ginásio Municipal – e adaptado sob a orientação dos arquitetos Jader Tavares, Diocleciano Barreto, Fernando Frank e Oto Gomes. No final de 1995, a UEFS, que administra o Museu Regional, transferiu todo o acervo para o Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA. Consciente da importância histórica do edifício que durante quase trinta anos abrigou o Museu Regional, o Departamento de Cultura do Município dirigido na época por Juraci Dórea Falcão, na gestão do prefeito José Raimundo Pereira de Azevedo, desenvolveu um projeto visando a preservação do citado espaço para a área cultural, criando o Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana – Decreto 5.958, de 25 julho de 1996 – que através do Projeto de Lei 147/97, passou a denominar-se Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira. O referido Museu foi concebido para ter seu campo de trabalho voltado essencialmente para a produção artística do nosso tempo. O MAC conta com um acervo referência de 58 obras dos mais representativos artistas plásticos baianos, a exemplo de: Calasans Neto, César Romero, Ruben Valentim, Juraci Dórea, Juarez Paraiso, Chico Liberato, Herivelton Figueredo, Gil Mário e Maristela Ribeiro. A proposta de trabalho do MAC não se limita a expor um acervo fixo, optando por uma linha museológica mais dinâmica, realizando exposições mensais das várias linguagens plásticas: pintura, escultura, gravura, desenho, fotografia e também promovendo palestras culturais, oficinas de arte, edições de livros, mostra de vídeos, evidenciando um MUSEU VIVO, um museu que identifica e expressa os complexos meandros do fazer artístico contemporâneo. |