Escola promove inclusão com II Mostra de Talentos do Atendimento Educacional Especializado

29/11/2024, 16:23 | Foto: Izinaldo Barreto
A programação começou com um desfile no auditório da escola, inspirado no tema do livro "Tudo Bem Ser Diferente"

Na manhã desta sexta-feira (29), a Escola Municipal Professor José Raimundo Pereira de Azevedo realizou a II Mostra de Talentos do Atendimento Educacional Especializado (AEE). A iniciativa,  que celebra a inclusão e valoriza as diferenças, foi a oportunidade para professores e estudantes da educação especial mostrarem seus talentos e os frutos de trabalhos desenvolvidos ao longo do ano na sala de recursos multifuncionais, espaço dedicado a atividades voltadas às crianças com deficiência ou transtornos.

A programação começou com um desfile no auditório da escola, inspirado no tema do livro "Tudo Bem Ser Diferente", de Todd Parr. A obra serviu como base para os projetos criativos realizados durante o ano. O desfile destacou a singularidade de cada aluno, reforçando a mensagem de aceitação e respeito às diferenças.

"Aqui na escola, trabalhamos para que as crianças sejam incluídas e valorizadas. Temos estudantes cadeirantes, com autismo, síndrome de Down, entre outros, e mostramos que está tudo bem ser diferente. O desfile, a contação de histórias e as exposições são formas de valorizar esses talentos", explicou a professora Milena de Araújo, responsável pelo AEE.

A diretora Adriana Bulos destacou a importância do trabalho realizado ao longo dos últimos anos. "Temos uma demanda significativa de estudantes com deficiência, e nossa escola se empenha em oferecer um ambiente inclusivo. A sala de recursos foi equipada com verba federal e desenvolvemos atividades como pintura, música e dança, que têm um impacto muito positivo no desenvolvimento dessas crianças".

Atualmente, a unidade escolar atende 76 alunos com laudo de deficiência e vários outros que necessitam de apoio pedagógico especializado.

Para os familiares, a Mostra de Talentos é um momento de grande emoção e orgulho. Lindi Casas, mãe da pequena Ana Clara, de 8 anos, que tem paralisia cerebral, relatou os avanços observados a partir da assistência na unidade de ensino. "Desde que começou na escola, minha filha é outra criança. O estímulo e a inclusão são incríveis. Ver ela no desfile, sendo o centro das atenções, com um sorriso no rosto, não tem preço".

Além de promover a inclusão, a iniciativa também impacta os demais estudantes, ensinando valores como empatia e respeito. Segundo Adriana Bulos, a integração entre alunos com e sem deficiência é um dos pilares da escola. "Todos aprendem a cuidar uns dos outros e a celebrar as diferenças. Isso é essencial para formarmos cidadãos mais conscientes e humanos".



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