Empresa de Brasília fará projeto do BRT

5/9/2013, 14:24h |

A Prisma Consultoria e Engenharia Ltda, com sede em Brasília, será a empresa responsável pela elaboração do projeto executivo para implantação do Sistema BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido de Ônibus), em Feira de Santana. O anúncio foi feito em entrevista coletiva concedida pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, na manhã desta quinta-feira, 5, no Paço Municipal Maria Quitéria.
 
Outras duas empresas participaram do processo licitatório, na modalidade concorrência pública: Tait Consultoria e Engenharia Ltda (com sede em São Paulo) e Tacom Projetos IMT Ltda (com sede em Salvador). A Prisma Consultoria deverá elaborar o projeto executivo do BRT até 5 de março de 2014.
 
"Após essa etapa estaremos licitando as obras que serão realizadas nos bairros e avenidas de Feira de Santana para atender as condições técnicas para implantação do sistema que irá revolucionar o transporte público em Feira de Santana", destacou o prefeito José Ronaldo. No mês passado o Ministério das Cidades outorgou o Termo de Habilitação para a Contratação da operação de crédito destinada a financiar a implantação do BRT.
 
O valor total da obra será de R$ 90.107.500 (noventa milhões, cento e sete mil, e quinhentos reais). O recurso é resultado de um financiamento  junto a Caixa Econômica Federal, autorizado através da Lei Municipal 3.387, de 18 de junho de 2013. O anúncio contou com a presença do deputado estadual Carlos Geilson, além de vereadores, secretários municipais, equipe de governo e imprensa.
 
BRT
 
O sistema constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. O BRT é mais viável financeiramente que um sistema de metrô, mas com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). 
 
A proposta do município foi inserida no mês de março no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), eixo Mobilidade Médias Cidades, no âmbito do Programa de Implantação de Transportes e de Viabilidade Urbana (Pró-Transporte), com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), através da Caixa Econômica Federal. (Ordachson Gonçalves)