Ipês trocam o verde pelo rosa e protagonizam belo espetáculo da natureza

20/11/2018, 14:35h | Foto: Abnner Kaique

Flores de ipê, espécie também conhecida como pau d’arco, colorem trechos de ruas, avenidas e passeios em Feira de Santana nesta época do ano. São um refresco para os olhos. Os cachos desabrocham com maior intensidade a pouco mais de um mês do final da primavera. As árvores se despiram das folhas, que deram lugar às belas flores rosa. Um luxo da natureza.

 Ipês da avenida Maria Quitéria, que formam um dos maiores bosques desta espécie do interior baiano, ‘trocaram de uniforme’ nos últimos dias. Despiram-se do verde e colocaram seus trajes de gala: cobriram-se de flores rosa. Estão prontos para a festa da primavera, que acontece de 22 de setembro a 21 de dezembro.  Se tornaram os ‘reis do pedaço’.

A florada é um dos mais belos espetáculos que estas árvores – que com os flamboyants podem ser consideradas símbolos da cidade – gentilmente oferecem a feirenses e visitantes, mesmo que curto. Os cachos se seguram apenas por alguns poucos dias. Mas tempo suficiente para que a beleza seja admirada.

As flores colorem o chão. O despencar é outro espetáculo. Não perde a graça ao formar um tapete original. A imponência das flores marca o seu território. É a árvore ornamental mais plantada do país e tida, segundo especialistas, como um dos indicadores do tempo: floração acentuada indica pouca chuva, clima seco, com poucas chuvas, adiante.

A florada enfeita não apenas a Maria Quitéria, onde a presença dos ipês é mais vistas – principalmente na parte norte da avenida, às dezenas, plantados há algumas décadas. A árvore enfeita vários pontos da cidade. Tudo fica mais bonito. Da copa ao chão. Pena que nem todas atendam os ciclos da natureza.

Uma localizada entre os dois postos de combustíveis da rua Monsenhor Mário Pessoa enche os olhos dos transeuntes e se tornou ponto obrigatório das selfies de quem curte a natureza. Outras que ficam na avenida Getúlio Vargas são de rara beleza.

Além de embelezar, as árvores combatem a poluição do ar, sonora e visual, da água e da terra. Uma parceira e tanto. Mas a florada, de acordo com especialistas, é resultado do estresse hídrico, resultado de dias secos e do calor.