Feira do Chapéu acontece até o dia 23, em frente ao Galpão de Artesanato
Ele tem tudo a ver com as festas juninas. É uma peça que não pode faltar para quem está disposto a arrastar o pé. O chapéu de palha pode ser encontrado em grande variedade de estilo, detalhes, tamanhos e cores na Feira do Chapéu, montada até o dia 23 em frente ao Galpão do Artesanato, que está funcionando provisoriamente na avenida Olímpio Vital.
Os valores dos chapéus de palha variam de R$ 5 a R$ 7. Alguns ganham detalhes em renda, fitas, flores e tranças. Ainda há aqueles em miniatura que são utilizados para confeccionar tiaras ou outros adereços para cabelos.
Nira veio de Santo Amaro da Purificação somente para comprar chapéus
A Feira do Chapéu atrai gente de outras cidades. Nira Caldas (foto) veio do município de Santo Amaro da Purificação somente para comprar chapéus de palha para distribui-los entre amigos, vizinhos e familiares. Levou mais de cinquenta. “Essa é uma peça que não pode faltar em nossa festa”, diz.
Comerciante otimista com as vendas este ano
Há dez anos atuando na Feira do Chapéu, a comerciante Lilian Lago (foto) está otimista com as vendas. Diz que a demanda é sempre boa nesta época do ano. “Nossa expectativa é de que não sobre mercadoria. A procura é sempre boa e deve aumentar nos próximos dias por conta também das festinhas escolares”, prevê.
Adereço fomenta o clima junino
A professora Tatiane Dias (foto) estava à procura de um adereço para o cabelo. Disse que se prepara para festa dos alunos da Educação Infantil. “A gente também entra no clima, pois essa é uma forma de incentivar o aprendizado, despertando nos nossos alunos a busca pelo conhecimento e de valorização da cultura nordestina”, afirma.
Tradição de pai para filho
Ainda na feira podem ser encontrados balaios, cestos e outros objetos de decoração em palha e barro, bem como sandálias e chapéus de couro.
Há 32 anos, Bruno de Oliveira (foto) comercializa artesanatos e outros objetos em palha. Diz que essa é a época do ano que mais vende e que mantém uma clientela de outras cidades da região. “Não troco meu comércio por nada. Aqui é uma tradição que passou de pai para filho”.
Damiana Conceição veio de Irará somente para comprar mercadorias para revender na feira. É cliente do box de Bruno há anos. Comprou candeeiro, colheres de pau, chapéus e cestos de palhas. “Temos que aproveitar a época pra vender e ganhar um dinheiro”, pontua.