Feirenses mantêm tradição de 155 anos na Procissão do Fogaréu
Tradição há 155 anos, a Procissão do Fogaréu reuniu milhares de católicos, que caminharam por ruas centrais de Feira de Santana na noite desta quinta-feira, 29. O refrão “Orai pro nobis”, Rogai por nos, foi repetido centenas de vezes pelos fieis – homens e mulheres de todas as idades, a cada invocação do nome de um santo. O arcebispo Zanone, e outros religiosos, participaram da procissão.
Ao som das matracas, pistom, bombardino e o bumbo, os fieis pediram aos santos que rogassem por eles. A procissão relembra as últimas horas de Jesus Cristo, antes da crucificação.
Em passos largos e rápidos, fieis de todas as idades percorreram a distância entre a capela do Hospital Dom Pedro de Alcântara e a Matriz Metropolitana em cerca de 40 minutos. O caminho é iluminado por velas. A procissão, diz dom Zanone, relembra os últimos momentos de Cristo, de agonia, antes de ser entregue aos romanos como um malfeitor e teve a mesma sorte dos profetas. Jesus morreu para resgatar as pessoas”.
O provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, Alpiniano Reis, lembrou que a procissão existe deste a criação da entidade, em meados do século XIX. E que sempre trilhou o caminho da fraternidade.
Passaram pelas avenidas Maria Quitéria, Getúlio Vargas e Senhor dos Passos, onde, de joelhos, rezaram em frente da Igreja Senhor dos Passos, e as ruas Capitão França, onde também rezaram em frente da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, e seguiram pela Conselheiro Franco até a Matriz.