Gestantes de outras cidades representam 37 por cento do atendimento no Hospital da Mulher

1/2/2018, 19:55h | Foto: Silvio Tito

O Hospital Inácia Pinto dos Santos - Hospital da Mulher - maior maternidade pública do interior da Bahia, vinculada a Prefeitura de Feira de Santana, comemora 26 anos de existência prestando um serviço não apenas a este município, mas a dezenas de outros da macro-região. De acordo com Gilberte Lucas, diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, mantenedora da unidade, nada menos que aproximadamente 37% das gestantes ali assistidas são oriundas de outros municípios do estado.

“Não serve só a Feira de Santana, serve a muitas mães e crianças de vários municípios aqui em volta. É um hospital de grande qualidade, tem se aperfeiçoado, tem evidenciado cada vez mais perspectivas de cuidar bem tanto das mães quanto das crianças”, disse o prefeito em exercício Colbert Martins Filho, presente a evento comemorativo realizado na quarta-feira (31), data de fundação do equipamento.

As estatísticas revelam que mulheres que acorrem ao hospital vem de cidades como Santo Estevão, Serrinha, São Gonçalo dos Campos, Conceição da Feira, Santa Bárbara, entre outras. “Por isso cresceu e continua crescendo muito. É um dos melhores hospitais do país”, observa Colbert. Ele lembrou, durante discurso, da inauguração da unidade, durante a gestão de seu pai, o então prefeito Colbert Martins.

Na quarta-feira (31), data comemorativa de sua fundação, o Hospital da Mulher viveu um dia especial, com várias atividades. Além do prefeito em exercício, estiveram presentes, entre outras autoridades, a secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Barradas Carneiro, o diretor do Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI), Raimundo Melo, os vereadores João Bililiu, Marcos Lima, Ewerton Carneiro (Tom) e Ron do Povo.

Presidente elogia trabalho dos funcionários



“Fico feliz quando vejo crianças que nasceram aqui, há 26 anos, hoje atuando como enfermeiras, trabalhando pela instituição. Cada vez mais temos que lutar pelo sucesso, pelo trabalho que vocês [funcionários] fazem em contrapartida e reconhecimento do trabalho humanizado”, pontuou a presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS), Gilberte Lucas.

Obras em curso no laboratório, enfermaria e ambulatório



Várias obras estão em andamento no Hospital da Mulher. São investimentos que vão tornar a unidade ainda mais estruturada. Estão em curso trabalhos de reforma do laboratório, que aumentará a capacidade de atendimento, a reforma da enfermaria D e a ampliação do ambulatório.

É referência nacional, afirma diretora



Para a diretora, Charline Portugal, a unidade hospitalar é uma casa de referência em nível nacional que contempla todas as solicitações do Ministério da Saúde quanto aos direitos da saúde da mulher. “Nesses 26 anos todos nós estamos de parabéns por manter essa casa funcionando dignamente, humanamente e com compromisso profissional técnico na sua qualificação e, especificamente, na saúde da mulher”, pontuou.

Mais antiga servidora considera “extensão” de sua casa



A diretora administrativa do Hospital, Ivonilda Euzébio dos Santos, conhecida como Nilda, trabalha há 24 anos na unidade. Para ela, que ao longo desses anos assumiu outros cargos no hospital e também no CMDI, fazer parte da trajetória do local foi fundamental para o seu crescimento profissional e pessoal. “O hospital para mim é tudo. É a extensão da minha casa, pois foi aqui que reconheceram minha profissão, minha atividade e minha capacidade. Eu não sei como seria a minha vida se eu não tivesse aqui”, revelou.

Secretária de Saúde pede compreensão e carinho à unidade



Para a secretária de Saúde do Município, Denise Mascarenhas, o Hospital da Mulher cumpre um papel de referência regional que acaba atraindo gestantes de municípios distantes de Feira de Santana, que nem mesmo fazem parte de sua região. “Esta é uma unidade que precisa ser vista com muito carinho, pelo povo de Feira e de dezenas de outras cidades”, ela diz. Denise observa que em muitos momentos, ao longo dessas duas décadas e meia de atividades, o Hospital da Mulher “atendeu praticamente sozinho” a toda a demanda da rede pública local. Daí ocorrerem situações de dificuldade, “que precisam ser compreendidas pelas pessoas”.