Fisioterapia Domiciliar faz 200 atendimentos por mês em Feira de Santana

30/10/2017, 13:16h |

Cerca de 200 atendimentos são realizados mensalmente pelo Serviço de Fisioterapia Domiciliar, oferecido em Feira de Santana pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde. Detalhes deste bem sucedido programa foram apresentados durante o II Encontro de Fisioterapia Domiciliar, na  sexta-feira, 27. O evento foi realizado no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na Secretaria de Saúde, e marcou a passagem do Dia do Fisioterapeuta – 13 de outubro.

A fisioterapeuta referência na rede municipal, Nádia Emília Gomes, apresentou o projeto, informando que os seis profissionais atendem pacientes das Unidades Básicas de Saúde, mediante as demandas que chegam a Divisão de Enfermagem. Eles desenvolvem atividades preventivas, reabilitadoras e funcionais. A equipe também orienta e capacita os familiares. O serviço também é levado para o Dispensário Santana e o Lar do Irmão Velho.

Cada fisioterapeuta atende em média 20 pacientes. Os atendimentos são realizados até duas vezes por semana em cada paciente. Nádia falou da evolução das pessoas assistidas – algumas delas conseguem retornar a funcionalidade total dos movimentos. Outros, a exemplo de pacientes que sofreram um AVC (Derrame Vascular Cerebral) conseguem parcialmente, sendo encaminhados para atendimento ambulatorial.

Em oito anos, foram realizados 10.046 atendimentos. Nesse período 80% dos pacientes assistidos não necessitaram de reinternamento. A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, fez a abertura do encontro, parabenizando a equipe. Também presentes, a diretora da Rede Própria de Saúde, Joana Queiroz, e a chefe da Divisão de Enfermagem, Ana Cristina Franqueira.

 

Paciente em ventilação mecânica é exemplo de êxito do programa

O relato de sucesso de uma criança de seis anos de idade, que nasceu com 41 semanas de gestação e, por conta do atraso no momento do parto, veio a ter paralisia cerebral, foi apresentado no evento comemorativo pelo Dia do Fisioterapeuta. Há quatro anos, o menino é acompanhado em seu domicílio por uma fisioterapeuta da Secretaria Municipal de Saúde.

“Ao nascer o menor foi diagnosticado com hipotonia secundária a neuropatia e assimetria ventricular. Isso o levou a uma paralisia cerebral. Ele era restrito ao leito. Hoje, já vai à praia, a parques infantis e também à igreja, mesmo na condição de ventilação mecânica – respiração com auxilio de aparelhos”, relata a fisioterapeuta Gildete Abigail Souza, que o acompanha em seu domicílio.

PERSONAGEM

“O profissional vai até a residência do paciente para avaliá-lo. Se for constatada a necessidade desse serviço e que o mesmo está impossibilitado de andar, ele passa a receber esse atendimento”. 

NÁDIA EMÍLIA GOMES, FISIOTERAPEUTA REFERÊNCIA NA REDE MUNICIPAL