14/5/2025, 17:30 | Foto: Nara Cortez

Entre esta segunda (12) e sexta-feira (16), cerca de 400 professores da Educação Infantil da rede municipal de ensino estão participando da formação do programa Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI). Os encontros ocorrem na sede da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), com atividades realizadas nos turnos matutino e vespertino, respeitando a carga horária reservada para formação dos docentes.

A iniciativa faz parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, promovido pelo Ministério da Educação (MEC), e tem como objetivo qualificar continuamente os professores da Educação Infantil. A formação busca aprimorar as práticas pedagógicas relacionadas às diferentes linguagens, com foco em oralidade, leitura e escrita, de maneira significativa e contextualizada.

As temáticas discutidas ao longo da semana se concentram no desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos, com ênfase na ampliação da cultura da escrita desde os primeiros anos escolares. Os encontros mensais vêm sendo realizados desde junho do ano passado, mediados pelos formadores da própria Seduc.

Segundo a formadora da Educação Infantil, Telma Lacerda, a proposta da formação está alinhada aos eixos da Educação Infantil: brincadeira, interação e expressividade.

“Durante os encontros, são abordadas diversas temáticas, como a leitura e a escrita na Educação Infantil, a cultura do escrito, as práticas de letramento, tudo isso com uma abordagem contextualizada. Também discutimos os conceitos de infância e criança, e como esses conceitos se processam ao longo da jornada na Educação Infantil”, destaca Telma.

A formação também tem proporcionado um espaço de troca entre os professores, ampliando horizontes e renovando estratégias pedagógicas. Para a professora Edilene Lima, do Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Rosa de Lima Caribe Amorim, localizado no bairro Santo Antônio dos Prazeres, os encontros são fundamentais para fortalecer a prática docente.

“Informação sempre é importante. Enquanto professores, precisamos desse processo de formação, porque ele potencializa nossa prática. Participo aqui e levo esse conhecimento para a minha sala de aula, o que qualifica ainda mais o meu trabalho”, afirma.

Edilene também destacou como a formação impactou sua abordagem em sala de aula, especialmente nas atividades de contação de histórias.

“Eu sempre fazia a contação de histórias com o professor como protagonista. Hoje aprendi que podemos proporcionar isso também para as crianças, usando livros apenas com imagens, permitindo que elas criem suas próprias histórias”, relata.