Memorial da Feira

Memorial da Feira: "Os Pioneiros", minidocumentário feito em 1968 mostra o desenvolvimento da cidade

21/11/2019, 8:33h

Uma Feira de Santana feliz e em acelerado ritmo de desenvolvimento. É o que mostra, em tom grandiloquente, o minidocumentário Os Pioneiros, vídeo institucional realizado em 1968, no segundo ano do primeiro mandato do então prefeito João Durval Carneiro, e que está sendo veiculado pelo Memorial da Feira, portal mantido na internet pela prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social. (Assista neste link)

Com 12 minutos e meio de duração, e dirigido por Oscar Santana, Os Pioneiros traz imagens da antiga feira-livre da cidade; de um jogo do Fluminense contra o Bahia no Estádio Joia da Princesa; da diversão de jovens feirenses em torno das piscinas dos clubes Cajueiro e Feira Tênis Clube; e do antigo Museu Regional (hoje Museu de Arte Contemporânea), no tempo em que ainda expunha os acervos da Civilização do Couro e dos pintores modernistas ingleses, transferidos depois, respectivamente, para o Museu Casa do Sertão e para o Centro Universitário de Cultura e Arte.

O vídeo mostra ainda a construção da segunda pista da BR 324, entre Feira e Salvador; as primeiras fábricas do Centro Industrial do Subaé; a construção das casas do bairro Cidade Nova, primeiro conjunto da Urbis em Feira de Santana; a abertura da avenida Maria Quitéria, com 3,5 quilômetros de extensão; a assinatura de convênios para a implantação do Plano Integrado de Desenvolvimento e para trazer a energia elétrica de Paulo Afonso; e os primeiros passos para abastecer a cidade, “até o ano 2000”, com a água do rio Paraguaçu. Feira de Santana era, então, uma cidade que se orgulhava de possuir 1 mil aparelhos telefônicos, em rede interligada com a capital e várias partes do Estado.   

Os Pioneiros pode ser visto na seção Relíquias da Feira, do portal Memorial da Feira, no site www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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Minidocumentário sobre Olney São Paulo, atração no Memorial da Feira

14/11/2019, 11:57h

O cineasta Olney São Paulo é tema de um minidocumentário exibido no portal Memorial da Feira, mantido na internet pela prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Comunicação Social (assista neste link: http://www.memorialdafeira.ba.gov.br/conteudo.asp?catvid=2#tag). Olney nasceu em Riachão do Jacuípe, mas veio morar em Feira de Santana aos doze anos de idade. Aqui ele teve sua formação intelectual e se iniciou na sétima arte. Participou do movimento Cinema Novo, liderado por Glauber Rocha, tendo realizado quinze filmes, entre documentários e ficções de curta, média e longa metragens.  

O minidocumentário exibido no Memorial da Feira apresenta trechos de quatro dos seus principais filmes: o seu primeiro curta-metragem, Um crime na rua, filmado em Feira de Santana e em que aparece o cenário urbano e humano da cidade na década de 1950; o documentário Pinto vem aí, premiado no V Festival Brasileiro de Curta-Metragem do Jornal do Brasil, em 1976; Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva, filmado em Riachão do Jacuípe, baseado numa crônica de Eurico Alves Boaventura, e que mostra a sabedoria do sertanejo em prever a chegada das chuvas; e Manhã Cinzenta, filmado em 1968, que aborda a violência e as perseguições políticas da ditadura militar. 

Manhã Cinzenta foi exibido em vários festivais internacionais de cinema, sendo premiado no Festival de Oberhausen, na Alemanha, em 1972. Mas, por causa deste filme, Olney São Paulo foi preso pela ditadura militar, tendo contraído, na cadeia, uma pneumonia que evoluiu para um câncer no pulmão. Ele morreu em 15 de fevereiro de 1978, aos 41 anos de idade. O minidocumentário sobre Olney São Paulo pode ser visto na seção Personalidades da Feira. O portal Memorial da Feira pode ser acessado na internet pelo site www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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"Pinto vem aí!", documentário de Olney São Paulo, pode ser visto no Portal Memorial da Feira

13/11/2019, 8:56h

“Pinto vem aí!” Na década de 1970, em Feira de Santana, essa expressão era quase um grito de guerra dos opositores do regime militar, para anunciar a possibilidade de Francisco Pinto, prefeito cassado e preso pelo Golpe Militar de 1964, retornar à cidade para liderar a oposição e, quem sabe, voltar a governar o município. E Pinto retornou mesmo a Feira, em 1976, depois de passar dois anos em Brasília respondendo a um processo com base na Lei de Segurança Nacional. Motivo: um discurso que fez, na Câmara dos Deputados, contra Augusto Pinochet, ditador do Chile, que na ocasião visitava o Brasil para assistir à posse do presidente Ernesto Geisel. Julgado pelo Supremo Tribunal Federal, Pinto perdeu o mandato de deputado federal e ficou preso por seis meses.

O retorno de Pinto a Feira de Santana é tema do documentário que leva justamente o emblemático título de Pinto Vem Aí, do cineasta feirense Olney São Paulo, e que está sendo exibido no portal Memorial da Feira, mantido na internet pela prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social. (Assista neste link: http://www.memorialdafeira.ba.gov.br/conteudo.asp?catvid=3#tag )

Pinto retornou a Feira para apoiar a candidatura vitoriosa a prefeito de Colbert Martins da Silva, pelo MDB. O documentário de Olney São Paulo mostra os preparativos dos eleitores para receber o ex-prefeito, a sua chegada no aeroporto de Feira de Santana, a recepção dos correligionários, o seu discurso num comício ao lado de Colbert Martins, e uma longa entrevista em que ele fala sobre sua luta contra a ditadura militar. Há também cenas do comício do adversário de Colbert Martins, Ângelo Mário de Carvalho, candidato a prefeito pela Arena, em que aparece João Durval Carneiro, também ex-prefeito, discursando e chamando Pinto de “demagogo barbudo”. 

Com 24 minutos de duração, o documentário de Olney São Paulo traz o título e a ficha técnica apresentados como pichações em muros da cidade, na época um ato considerado subversivo pelos militares, o que mostra o engajamento político do cineasta e a afinidade dele com Chico Pinto. O filme foi premiado no V Festival Brasileiro de Curta Metragem do Jornal do Brasil, em 1976. Ele pode ser visto na seção Relíquias da Feira, do portal Memorial da Feira. O portal pode ser acessado pela internet, no endereço www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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Memorial publica fotografia da visita do presidente Getúlio Vargas a Feira

12/11/2019, 9:33h

Uma foto histórica da primeira visita de Getúlio Vargas a Feira de Santana está disponível no portal Memorial da Feira, mantido na internet pela prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social. A foto é de 27 de agosto de 1933, quando Getúlio veio pela primeira vez ao Nordeste para estreitar relações políticas com os líderes regionais e ver de perto as consequências da terrível seca de 1932. 

Na ocasião, Getúlio esteve em Salvador, depois passou por Cachoeira e Santo Amaro, e veio até Feira de Santana. Da Bahia ele seguiu para a Paraíba, Ceará e Piauí.

A foto pode ser vista na seção Fotos da Feira, categoria Visitantes Ilustres. Nela é possível identificar membros de sua comitiva, como o general Góes Monteiro, o ministro da Viação José Américo e o governador-interventor da Bahia, Juracy Magalhães. Mas há também algumas importantes lideranças de Feira de Santana, que caberá ao leitor tentar identificá-las, antes de recorrer ao texto-legenda que está postado ao lado da foto. A visita foi noticiada duas vezes no jornal Folha do Norte, e as páginas com as notícias também estão publicadas no portal, ao lado da foto histórica. 

Na mesma categoria Visitantes Ilustres, publicamos fotos de Getúlio Vargas quando ele tornou a visitar Feira de Santana, dessa vez em 1950, durante a campanha para presidente da República, em que saiu vitorioso, mas acabou se suicidando em 1954. Antes ele havia governado o país como chefe do governo provisório, entre a Revolução de 1930 e o ano de 1934, depois como presidente constitucional, entre 1934 e 1937 (eleito pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934), e a seguir como ditador, ao implantar o Estado Novo, entre 1937 e 1945.  

O portal Memorial da Feira pode ser visto na internet pelo site www.memorialdafeira.ba.gov.br .

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Veja no Memorial da Feira imagens da cidade na década de 20, feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires

5/11/2019, 20:54h

Novas imagens da Feira de Santana da década de 1920 estão sendo exibidas no portal Memorial da Feira, mantido na internet pela prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social. Desta vez são imagens feitas pelo etnógrafo, folclorista e jornalista Cornélio Pires, em viagem que fez em 1925, entre São Paulo e Pernambuco, para registrar os costumes das diversas regiões do País. 

No filme, ainda do tempo do cinema mudo, aparecem imagens da comercialização de reses no Campo do Gado, de um vaqueiro encourado laçando um boi, e do próprio Cornélio cumprimentando um vaqueiro e também montado em um jumento. 

O filme, que faz parte da série Brasil Pitoresco, foi digitalizado pelo Instituto Cultural Cornélio Pires e disponibilizado na internet pela Cinemateca Popular Brasileira. No portal Memorial da Feira, ele pode ser visto na seção Relíquias da Feira.

Nascido em 1884, em Tietê, São Paulo, Cornélio Pires é autor de mais de vinte livros sobre a cultura caipira e foi responsável pela introdução da música caipira na indústria fonográfica, em 1928. Morreu em 1958.

O portal Memorial da Feira pode ser acessado na internet no site www.memorialdafeira.ba.gov.br.

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